.. Mas, acredite, as palavras estavam a caminho, e quando chegassem, Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens, e as torceria feito chuva. "
Essa é uma história encantadora! "A Menina que Roubava Livros" é capaz de emocionar todo e qualquer leitor.
Liesel Meminger, a "roubadora de livros" tem três encontros com a Morte, e consegue escapar de todos eles. Por conta disso, a própria Morte resolve contar a história.
No cenário triste e derrotado da Alemanha no período de Hitler, Liesel é levada para viver com Hans e Rosa Hubermann. Sua mãe, por não ter condições de cuidá-la, entregou a filha para esse casal. Seu irmão que a acompanharia, faleceu de hipotermia a caminho da casa dos Hubermann. É no enterro dele que Liesel faz seu primeiro furto: um livro chamado "o manual do coveiro". A partir daí, ela não pára mais de roubar livros e de se apaixonar pelas palavras.
Essa é uma história que envolve fatos históricos e mostra muito bem o modo como as pessoas tinham de viver e a quê tinham de se submeter para não pôr a vida da família em risco. Além disso, há personagens muito interessantes, que em meio ao caos são capazes de tornar a vida possível e mais harmoniosa: Rudy, melhor amigo de Liesel, e talvez seu possível amor; Max, o judeu escondido no porão, e Hans, o pai sensível e cheio de princípios.
"Os seres humanos me assombram"!
Rafaela.
"Eu queria escrever luxuoso. Usar palavras que rebrilhassem molhadas e fossem peregrinas. Às vezes solenes em púrpura, às vezes abismais esmeraldas, às vezes leves na mais fina seda macia" - Clarice Lispector
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Vendendo sonhos...
Vivemos em um hospício global. Será um louco o mais sábio de todos os seres? O livro "O Vendedor de Sonhos" de Augusto Cury descreve o louco cotidiano de pessoas obcecadas por um estilo de vida desprovido da verdadeira alegria de viver. É "vendendo sonhos" que um homem sem rumo certo (ou melhor, um homem tentando se encontrar, saber quem é) transforma a rotina de muitas pessoas da forma mais simples. Com um final emocionante, o psiquiatra Augusto Cury envolve o leitor por meio de muita reflexão. Esse não é um livro de auto-ajuda, e sim um romance rico de situações que nos faz parar para pensar. "Nada tão belo e tão estranho..."
É um mistério que merece ser desvendado! Agora preciso ler o segundo volume.Estou adorando isso, aguardem novos posts!
Beijão,
Fernanda
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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